Primeiramente, vale ressaltar que esta síndrome não faz referência, muito menos possui qualquer relação com as “Gabrielas” que eu conheço. Nunca é demais esclarecer...
Dando continuidade ao texto sobre “O Céu e a Lama”, trago mais uma reflexão que, dessa vez, surgiu a partir de uma palestra que assisti há muito tempo. O palestrante estava falando sobre a dinâmica do desenvolvendo humano, num contexto fora da Psicologia, quando, de repente, se referiu a um “diagnóstico”, no mínimo, curioso: Síndrome de Gabriela.
Naquele exato momento, senti certa apreensão e fiquei mais atento do que o normal. Estava bastante curioso para saber do que se tratava, pois aquele “diagnóstico” não era nem um pouco familiar. Diante da explicação, percebi que, na verdade, ele fazia menção a uma música de Dorival Caymmi chamada Modinha Para Gabriela:
“Eu nasci assim, eu cresci assim
Eu sou mesmo assim
Vou ser sempre assim
Gabriela, sempre Gabriela”
Após cantarolar este trecho específico da música, afirmou que algumas pessoas, realmente, não estão dispostas a mudar. Elas querem mudar o mundo, mas não querem promover as transformações de que precisam para conseguirem estabelecer uma relação mais saudável com o meio e consigo mesmas.
Essa temática me remeteu aos idos de janeiro de 2001, na minha formatura, quando o orador da turma fez uma entrada triunfal caracterizado como Carlitos, com chapéu, bengala e um bigodinho bem característico e que não era postiço. Foi um momento mágico para todos nós.
O nome da nossa turma era “Viva a Diferença!”, de forma que ele quis fazer alusão não somente à questão óbvia de que somos diferentes, mas a uma história muito interessante relacionada ao gênio do cinema mudo. Há indícios de que Charles Chaplin, utilizando um pseudônimo, teria participado de um concurso de imitadores de Carlitos, seu personagem mais famoso. O resultado foi surpreendente, tendo em vista que ele acabou ficando apenas em 3º lugar.
Esse episódio faz com que cheguemos, pelo menos, a duas conclusões: ou os jurados não souberam fazer uma avaliação precisa e justa dos candidatos, ou os dois concorrentes que ficaram a frente conseguiram imitar o Carlitos como o Chaplin imitava no passado, ou seja, ele já não era mais o mesmo e, portanto, não poderia ser ou imitar do mesmo jeito que antes. O gênio mudou e o seu personagem mudou junto com ele; não há como separá-los.
O nome da nossa turma era “Viva a Diferença!”, de forma que ele quis fazer alusão não somente à questão óbvia de que somos diferentes, mas a uma história muito interessante relacionada ao gênio do cinema mudo. Há indícios de que Charles Chaplin, utilizando um pseudônimo, teria participado de um concurso de imitadores de Carlitos, seu personagem mais famoso. O resultado foi surpreendente, tendo em vista que ele acabou ficando apenas em 3º lugar.
Esse episódio faz com que cheguemos, pelo menos, a duas conclusões: ou os jurados não souberam fazer uma avaliação precisa e justa dos candidatos, ou os dois concorrentes que ficaram a frente conseguiram imitar o Carlitos como o Chaplin imitava no passado, ou seja, ele já não era mais o mesmo e, portanto, não poderia ser ou imitar do mesmo jeito que antes. O gênio mudou e o seu personagem mudou junto com ele; não há como separá-los.
Enfim, se existe alguma coisa em comum entre os seres humanos, é que eles são diferentes. No entanto, apesar de sermos diferentes, não somos os mesmos a vida inteira. Aliás, nós não deixamos de mudar quando nos tornamos adultos. A incompletude nos caracteriza, e é essa condição que dá sentido a nossa vida. A noção utópica de que somos seres acabados é paradoxal e tornaria a nossa existência previsível e sem cor.
A comodidade associada ao que é familiar tende a fazer com que queiramos nos manter como somos. Entretanto, as coisas mudam, o contexto muda, o mundo está se transformando a cada instante. Diante disso, algumas estratégias perderam a eficácia, ou seja, é preciso encontrar uma que atenda as nossas necessidade atuais, pois não é possível conseguir resultados diferentes utilizando estratégias obsoletas.
A comodidade associada ao que é familiar tende a fazer com que queiramos nos manter como somos. Entretanto, as coisas mudam, o contexto muda, o mundo está se transformando a cada instante. Diante disso, algumas estratégias perderam a eficácia, ou seja, é preciso encontrar uma que atenda as nossas necessidade atuais, pois não é possível conseguir resultados diferentes utilizando estratégias obsoletas.
Portanto, a mudança é inerente à condição humana. A diferença está no nível de consciência que possuímos de todo esse processo. A transformação pode ser evidente ao extremo ou quase imperceptível. O fato é que ela ocorre, basta que façamos contato com o nosso estar no mundo. Isso faz parte de uma outra história.....
Seu texto de modo calmo nos conduz a possibilidade de tantas mudanças que podemos lançar mão, já que algumas acontecem a despeito de se ter uma identidade, uma história única e modos de ser que mantemos! Parabéns! Claudia Carvalho Amaral
ResponderExcluirAdorei Italo! Uma bela reflexão. Compartilhei no Facebook. Um beijo!
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